Descrição
“(…) O grande mérito desta obra reside, não só, no contributo que dá para o conhecimento de uma medida política relevante, mas sobretudo (e é aí que faz a diferença com investigações congéneres centradas na mesma política) no facto de utilizar esta medida como um analisador das políticas públicas para o 1º ciclo do ensino básico. Neste sentido, os modos como foram justificadas, elaboradas, decididas e ordenadas as diversas normas e regulamentos que configuraram a política de “Escola a Tempo Inteiro” traduzem uma perceção mais vasta dos referenciais para o serviço público de educação, neste nível de ensino, nomeadamente no que respeita à sua missão, às características que devem reger a sua provisão, ao papel do Estado e dos diferentes níveis da sua administração, à construção de uma ordem educativa local. (…) É uma obra que passará a constituir uma referência incontornável para o conhecimento das políticas públicas recentes, em Portugal, no ensino do 1.º ciclo e cujo poder indagativo (no domínio metodológico e analítico) a torna um instrumento imprescindível para a formação inicial e contínua dos professores e para os estudiosos das políticas públicas de educação.”
João Barroso
(no Prefácio)
- PARTE I
- PARTE II
- PARTE III
- PARTE IV
- PARTE V
- PARTE VI
- PARTE VII
PREFÁCIO
1. UM ITINERÁRIO PARA A ANÁLISE DA POLÍTICA DE “ESCOLA A TEMPO INTEIRO”
1.1. Do 1.º ciclo do ensino básico como problema de política educativa à política de “escola a tempo inteiro” como solução – uma problemática
1.2. Mobilização de um quadro teórico interpretativo – a “análise das políticas públicas”
1.3. A ação do Governo na formulação da política de “escola a tempo inteiro” – emergência de um objeto de estudo
1.4. “Lugares” em observação e discursos dos atores – coordenadas de um itinerário metodológico
1.5. Estrutura do texto
2.1. Contributos para uma definição de política pública
2.2. Coordenadas de análise de uma política pública
2.3. Os sentidos de uma política pública – uma abordagem pela “análise cognitiva das políticas públicas”
2.3.1 – O “referencial normativo” de uma política pública e o papel do “mediador político”
2.3.2 Os fundamentos cognitivos de uma política pública – os processos de “problematização” e de “fabricação de ideias”
2.3.3. A relação entre os fundamentos e a operacionalização da política pública – o papel dos “instrumentos de ação” do Governo
3.1. O 1.º ciclo do ensino básico como problema de política educativa e a política de “escola a tempo inteiro” como solução
3.2. Um “modelo” de operacionalização da política de “escola a tempo inteiro”
3.2.1. Traços do processo de “problematização” do “modelo” de operacionalização política de “escola a tempo inteiro”
3.2.2. Quadro normativo do “modelo” de operacionalização da política de “escola a tempo inteiro”
3.2.3. Aproximação do “modelo” ao conceito de “instrumento de ação” do Governo
4.1. Uma “educação global” do aluno em contexto escolar
4.2. A retórica do “não-formal” e a expansão da “forma escolar”
5.1. A centralidade da escola pública na prestação de serviços públicos de educação
5.2. A monopolização do serviço público de educação pelo Estado através da escola pública como garantia de igualdade de oportunidades e de eficácia
5.2.1. Promoção de um “modelo” de prestação de serviços educativos uniforme e estatizado
5.2.2. Preconização de um “modelo “de serviço público de educação inibidor de lógicas de “livre-escolha”
6.1. Lógicas de mediação autárquica: a retórica da descentralização e a emergência de novas formas de poder
7.1. Os contornos das “ideias” em que assenta o “modelo” de operacionalização da política de “escola a tempo inteiro”
7.2. As “ideias” como variáveis explicativas e reveladoras da ação do Estado REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ISBN: 9789898557476 | Setembro 2014 | Nº de páginas: 112 pp | PVP 14,90€
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