Descrição
“A presente investigação – original, inovadora, rigorosa e crítica – tem fundamento conceptual na problemática geral da justiça educativa. (…) Este livro é também relevante pelo exame crítico das políticas europeias e dos programas postos em prática em Portugal nas últimas décadas. Mas, sobretudo, porque interroga a sua eficácia em termos de justiça escolar e social.
Aline Seiça percorre, descobre, analisa, interpreta e tenta compreender os Labirintos da Justiça na Escola, dando a conhecer, em primeiro lugar, de que modo coexistem ou se entrechocam distintas perspectivas de justiça na praxis da escola. Nos primeiros capítulos conceptualiza a problemática do estudo a realizar, clarificando a complexidade, prevalência e multiplicidade labiríntica dos caminhos teóricos de justiça. Realiza depois o mapear do labirinto empírico que lhe permite fazer sobressair e ver a nova luz questões das mais prementes na sociedade portuguesa actual.”
Fátima Sanches
(no Prefácio)
CAPÍTULO I
QUESTIONAMENTO DA JUSTIÇA EDUCATIVA: ÂMBITO E CONTEXTO
A Escola e a sua Eticidade: Conceito de Ethos Escolar
Políticas Educativas Europeias e Legislação Educacional Portuguesa: Que lugar para a Justiça?
Problema de Investigação e Questões Orientadoras
Metodologia
CAPÍTULO II
PERSPETIVAS TEÓRICAS DE JUSTIÇA EDUCATIVA
Construção da Escola Democrática como Objetivação da Justiça Educativa
Da Justiça como Categoria Filosófica e Sociológica às Dimensões da Justiça Escolar
Repercussões Educacionais dos Paradigmas de Justiça como Reconhecimento e Distributiva
Igualdade e Justiça Distributiva
Igualdade e Equidade na Distribuição dos Bens Educativos
Justiça como Cuidar
Síntese Conclusiva
CAPÍTULO III
REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS DE JUSTIÇA DOS SUJEITOS EM SITUAÇÃO
Princípios de Justiça Orientadores da Ação Docente
Práticas de Equidade e Princípio da Diferença
Práticas Igualitárias e Princípio da Igualdade de Oportunidades
Justiça retributiva: “O trabalho é que devia contar, muito”
Reconhecimento: “Justiça seria ouvirem mesmo o que eu estou a dizer”
Discriminação: “São sempre as melhores alunas que eles puxam mais”
Ethos Escolar e Emergência de uma Justiça Dominante: Escola das Oliveiras: Elogio da Excelência
Princípios Orientadores do Ethos Escolar: “Temos que ser mais rigorosos e mais exigentes naquilo que os nossos jovens têm que dar na escola”
Dominância da participação e do mérito: Escola das Amendoeiras: Missão Salvífica?
Lineamentos do Ethos Escolar: “Eu entendo que a escola deve ser um mosteiro”
Disciplina e civismo: “Nós também temos de ser duros e repressivos, ou não há clima de aprendizagem”
Dominância da diversidade e da participação
CAPÍTULO IV
CONCLUSÕES
Labirintos da Justiça Escolar: Que Caminhos?
As Justiças na Escola das Oliveiras e na Escola das Amendoeiras: os Caminhos dos Labirintos?
Justiça como Igualdade
A igualdade segundo os professores
A igualdade segundo os alunos
Justiça como Equidade
Diferenciação: equidade ou discriminação?
“Para mim são todos iguais, mas não os posso tratar todos da mesma maneira”: Igualdade versus Equidade ou Igualdade e Equidade?
O Lugar do Reconhecimento e a Justiça que lhe é Própria
Justiça do Cuidar
Reflexões Finais
Anexo
ISBN: 9789898557766 | Outubro 2016 | Nº de páginas: 154 pp | PVP 17,90€
Autora
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